terça-feira, 27 de abril de 2010

FESTIVAL VITROLA reúne bandas independentes para a primeira coletânea em vinil












BANDAS GRAVAM A PRIMEIRA COLETÂNEA EM VINIL DA CENA INDEPENDENTE DE BH

Nos dias 30 de abril e 01 de maio, o Matriz será palco de mais uma página da história da música independente de BH.
Dez bandas da capital, se reúnem para a gravação do primeiro LP em vinil que pretende registrar o fenômeno das bandas independentes que estão transformando o mercado fonográfico mineiro.

Com a re-abertura da Polysom e com a estratégia de reunir bandas independentes de prestígio no cenário indie local através do Festival Vitrola, o projeto de realizarem juntos uma coletânea em vinil dos shows que serão gravados ao vivo, durante o festival, veio em boa hora.

Resgatar o valor cultural do disco é o mote desta ação coletiva, quando as velhas bolachas voltam com tudo para o contentamento dos amantes da música. E seguindo a tendência natural da volta deste formato, artistas como Caetano Veloso, Los Hermanos, Nando Reis, Ed Motta, são alguns, entre uma boa safra que aposta na vitrola como passaporte para as pistas da Europa e como resgate ao prazer de se ouvir música, chiado de agulha e grave encorpado.

No dia 30 de abril, à partir das 21 horas, as bandas Valsa Binária, Junkbox, Digo Ribeiro, Dmor e The Hell´s Kitchen Project gravam, ao vivo, o Lado A do vinil Coletânea Vitrola - vol. 1.
No dia 01 de maio, à partir das 13 horas, gravam o lado B as bandas Seu Juvenal, Cuatro, Spooler, Simples e Julgamento.

Após todo o processo de Edição do álbum, o disco tem previsão de lançamento em 2010.


A MULTIPLICIADE DA CENA INDEPENDENTE GANHA DESTAQUE NESTA PRIMEIRA COLETÂNEA

O LP pretende destacar os diferentes gêneros aplicados na música independente mineira e a escolha das bandas para a participação nesta coletânea, surgiu naturalmente, entre amigos que convidavam amigos, até o time completo dar o "corpo" que este registro histórico poderia concentrar em diversidade musical e artística da nova safra mineira de música.
As dez bandas reunidas têm em comum, um trabalho fonográfico expressivo, representado nos álbuns e EP´s (físicos e virtuais) que estão preenchendo a lacuna provocada, de forma forçada, pela era digital.

VALSA BINÁRIA - www.valsabinaria.com.br
foto: Rodrigo Valente

Quando músicos de diferentes vertentes se encontram e decidem tocar juntos, o resultado costuma ser surpreendente e instigante. Quando o jazzista carioca, formado pela New School of Music (NY), Gustavo Saiani se juntou ao trio mineiro de rock Valsa Binária a mistura se mostrou explosiva. O desejo de produzir música de qualidade, sem amarras estilísticas gerou um repertório tão original quanto inusitado. Não só pela própria diversidade de estilos presentes, mas também pela multiplicidade de instrumentos: trompete, trombone, flauta e escaleta são alguns.
Valsa Binária é Leo Moraes (Voz, guitarra e trompete), Alex Reuter (Baixo), Rodrigo Valente (Bateria) e Gustavo Saiani (Guitarra, Teclado, Trombone, Flauta).


foto: Andrea Maia

Criado em 1999, o projeto liderado por Malu Aires já se propunha ao inusitado em forma e som.
Definido como rock-art, a banda se influencia da música erudita e do rock contemporâneo para compor seu trabalho.
Em 2004, gravaram o álbum Florais em sistema analógico, já se prevendo um retorno da exigência das freqüências exatas e limpas na fonografia atual e do conceito "álbum conceitual", onde faixa-a-faixa, se completa uma idéia.
Assumidamente independente e propondo estética livre na criação musical, o trabalho da banda foi o responsável pela criação do projeto BH Indie Music, organizado por Malu Aires, responsável pela coletividade de ações empregadas hoje na cena independente de música.

Junkbox é Malu Aires no vocal e guitarra e Rafael Dinamarque, no baixo. Na bateria, Daniel Pertence, em participação especial para esta gravação.



foto divulgação
Digo Ribeiro é o idealizador do Festival Vitrola e atua como artista solo, desde 2004. Em 2008, após sua passagem pela banda "prótons e Elétrons", retomou seu trabalho com violão e voz, com influência do Rock, Blues, Folk/Rock.
Lançou, no mesmo ano, fez o lançamento do EP "Pra quando louco for eu", como prévia de seu futuro álbum.
Digo Ribeiro apresenta o mundo contemporâneo de forma crítica, instigante e poética sem deixar de lado o bom humor em suas letras.


foto Marco Antônio

A banda Dmor lançou seu primeiro álbum, intitulado "Humanic" em 2002, trabalho este que por seu caráter conceitual e realista, discutiu mais as buscas, frustrações e expectativas, colocou a banda na cena alternativa naturalmente.
A sonoridade tendo como base o rock flertou com elementos diversos: eletrônica, bossa-nova e jazz.
Dmor, formada em Belo Horizonte, busca afirmar seu trabalho através da força melódica. A canção é o meio. Simples, envolvente e instigante. O texto (em inglês) leva a uma viagem em nossa condição de humanos. Discute nosso tempo e a arte musical expressa a visão da banda.
A Dmor é formada por Edison Elloy (Voz/Baixo), Daniel Mello (Bateria) e Fábio Ian (Guitarra).


THE HELL´S KITCHEN PROJECT - www.myspace.com/thkproject
foto: Daniel Pessoa

A The Hell's Kitchen Project foi formada no final do ano de 2006, com intenção de procurar uma nova textura de som, além de quebrar paradigmas. O som mescla diferentes estilos, com base no rock e electro, a "cozinha do inferno" dispensa a guitarra, mas não a força do rock.
Com letras em inglês, abordando o universo íntimo, particular e libertino do ser humano, a banda complementa o clima proposto em cada música junto a voz. Uma atmosfera de estilo próprio, mesclando explosão e particularidade que não passou despercebida da crítica nacional.
Seu primeiro disco tem previsão de lançamento em 2010 e a banda tem Jon (vocal), Malk (baixo) e Buddha (bateria).

foto divulgação

Seu Juvenal resiste independente, desde 1997 e surgiu em Uberaba. Hoje, já com uma vasta bagagem de influências e histórico de estrada e prestígio na cena independente nacional.
Rock noise, punk rock anos 70, hard rock, heavy metal, os malditos da MPB, são as principais influências da banda.
Em 2004 a banda lançou seu primeiro cd independente, "Guitarra de Pau Seco". Produzido por Ronaldo Gino.
Em 2008 o cd "Caixa Preta 1 proporcionou pra banda a participação nos principais festivais do país.
Agora banda acaba de lançar o CD Caixa Preta 2, que está sendo lançado pelo selo Valvulado Discos de Uberlândia.
Seu Juvenal é AlexandreTito (baixo), Bruno Bastos (vocal), Renato Zaca (bateria e backing vocal) e Zacca (guitarras e backing vocal).




foto: Glades Olivier

Fazendo um som com influências de bandas dos anos 80 e 90, o rock'n'roll é a mola criativa da banda.
Formada em 2006, em pouco tempo ganhou espaço nos principais palcos de BH com seu trabalho autoral e dançante.
Em 2009, lançaram seu primeiro EP "Cuatro" com tiragem limitadíssima, atendendo à demanda dos pedidos do seu público.
Hoje, se preparam para o álbum de carreira com produção prevista para 2011.
Cuatro é Douglas Tolentino (vocal e guitarra), Humberto Nascimento (guitarra solo), Richardson Clark (baixo) e Daniel Pertence (Bateria).


foto: Bruno Magalhães

Colegas da faculdade de jornalismo, os dois músicos batalham na cena de Belo Horizonte há algum tempo e decidiram unir forças no fim de 2008. Entre as afinidades musicais, o gosto por rock dançante e descompromissado falou mais alto, trazendo influências da new wave, do pós-punk e do que há de pior na disco music. Tudo moldado por bateria precisa, guitarras e teclados minimalistas, além de letras sarcásticas e agridoces, mas que procuram desviar da desgraceira.
O Duo lançou seu primeiro EP em 2009 e vem cumprindo a promessa de fazer música dançante e desestressante.
O Spooler é David Dines (guitarra e vocal) e Gustavo Matos (bateria).



foto: Marco Antônio

Fazer música simples, não é tarefa fácil pros dias de hoje, mas é o que trio propõe.
Guitarra sem distorção, uma pegada que reflete a força e o swing de Ben Jor, sem samba. Só rock.
Apostando na simplicidade musical de letras e refrões que são lembrados e cantados facilmente pela platéia, não esquecem do compromisso estético e se finalizam a gravação do seu primeiro EP, em 2010.
Simples é Daniel Pertence (guitarra e vocal), Lucas Caldoncelli (baixo) e Diogo Pertence (bateria).




foto Hugo Honorato

Em atividade desde o final dos anos 90 o Julgamento é um dos principais expoentes da cena musical belo horizontina. O grupo esteve presente em diversos eventos da cena local.
O discurso direto e livre de apelações aborda temas relacionados à valorização humana mesclando beats eletrônicos, rimas, scratchs e elementos orgânicos resultando em um verdadeiro petardo sonoro. "Ritmo e poesia em sua mais pura expressão".
Em 2002 foi lançado o single "Fazendo o som", trabalho que já indicava o rumo singular que seria seguido pelo grupo.
O primeiro disco "No Foco do CAOS", foi gravado, mixado e produzido por Sergio Giffoni no Estúdio Giffoni e masterizado por Fabrício Galvanni no Estúdio Casa Antiga.
O trabalho conta com as participações de velhos parceiros como Clodô D' Lui, Nathy Faria, Dokttor Bhu, Muck(S.O.S. periferia), Kiko Ianni, Ragna entre outros...Foi lançado em abril de 2008 no Teatro da Biblioteca Luiz Carlos Bessa e em junho no Lapa Multshow.
O Julgamento é formado por: Roger Deff, Ricardo HD e Voz Khumalo (vocais), Helton Rezende (guitarra), Luiz Prestes (baixo), Gusmão (bateria) e os DJ's Tobias e Giffoni (toca-discos).




SERVIÇO:

Festival Vitrola
Gravação ao vivo do LP em vinil Coletânia Vitrola com as bandas Valsa Binária, Junkbox, Digo Ribeiro, Dmor, The Hell´s Kitchen Project, Seu Juvenal, Cuatro, Spooler, Simples e Julgamento.
Dias: 30 de abril, às 21H e 01 de maio, às 13H.
Local: Matriz – Rua Guajajaras, 1353 – Sto Agostinho – fone: 3212.6122
Entradas: R$10,00 (antecipados) e R$12,00 (na hora)
Censura: 16 anos (30/04) e 14 anos (01/05)





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BH INDIE MUSIC
http://bhindiemusic.blogspot.com

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