BH Indie Music

Bandas, tribos, discos e mercado independente de música.

VI BH Indie Music

Festival Independente.

Blog do Festival

Conheça a história desta edição

Discos

Saiba onde encontrar os discos que ouvimos aqui

BH Indie Music TV

Videoclips, entrevistas, shows de bandas independentes e videos do BH Indie Music

VI BH Indie Music

Festival Independente.

VI BH Indie Music

Festival Independente.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

BH Indie Music - Movimento de bandas Independentes

ANTES

O mercado fonográfico mineiro é composto em 99,9% de artistas independentes, são estes os dados oficiais das sociedades de arrecadação autoral.

A cada dia, dezenas de novas bandas alçam o gosto da fama através da mídia eletrônica. Downloads, acessos, posts, direcionam o artista ao sucesso virtual.

Shows promocionais sem fins lucrativos, álbuns doados às custas da divulgação da banda. O merecimento de uma única veiculação radiofônica por ano, por disco, por lançamento.

A mídia convencional especializada em promover quem está no topo, dispensa o trabalho inédito.

Aos independentes, pede-se a espera. A oportunidade de selar um contrato com gravadoras que quebram e que dispensam.

A espera vaga.

Mais um punhado de mentiras, lançam estes artistas ao mercado negro da propriedade intelectual. Obras, aos milhares, trafegam pela web sem registros, sem autores, sem direitos.

Contratos de cessão, sem assinaturas, sem explicações das implicações a longo prazo.

A espera em desordem.


AGORA

Uma idéia se transforma em ação - tornar o mercado independente valorizado na sua produtividade musical. Organização e auto-gestão.

Apresentamos a cena independente em Belo Horizonte, colocando lado-a-lado todas as bandas produtivas do cenário de todo o estado. Mesclamos estilos e experiências. Reunimos mais de 70 artistas em 18 coletivos. Uns assistiram aos outros em palco, em ação visceral. Num ambiente amistoso, fez-se a cena. Somos todos indies. Aplausos.

Do que partiu de idéias, daquelas que pedem ações e, principalmente, ações que deixem queixas e descontentamentos de lado, o I BH Indie Music, se provou um organismo vivo da música independente.

A cena, cansada de ser confundida com amadorismo de músicos ocasionais, mostra a cara e o profissionalismo com que lida com o palco e o público num aprendizado curtido em anos da estrada underground.

Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, 18 bandas se uniram e mostraram à imprensa em uma maratona de 20 horas de muito som alternativo, por dois dias seguidos, o porque da escolha deste cenário avesso à cultura de massa na música brasileira. Do sucesso fácil e efêmero. O compasso do tempo indie é mais longo.

Bandas que não fazem músicas como quem cria jingles de sucesso para FM. Letras que cumprem com a proposta de música inteligente, formações de palco não convencionais, refrões hinos e melodias e harmonias regadas de ineditismo e personalidade própria, são alguns dos ingredientes do trabalho independente que se guia pela ousadia e liberdade criativa. Pela autenticidade. Um amor pelo criar artístico, explícito.

Em puro gozo e volume, num porão denominado Matriz, elegeram o local como a fábrica da cena independente em MG, estado onde o cenário só cresce e é marca registrada da produtividade musical local há mais de 10 anos.

Aplicar visibilidade pra cena e tornar público o crescente número de bandas independentes de talento, foi o primeiro passo tomado pela Organização do BH Indie Music.


DEPOIS

Os próximos passos são a profissionalização de cada uma destas bandas em produtores fonográficos independentes, comercialização e veiculação dos fonogramas com registros de autores e conexos e aplicação de logísticas alternativas para os títulos produzidos por estas bandas.

Comendo pelas bordas e dando um passo por vez, o BH Indie Music avança para a credibilidade de um mercado promissor da música independente brasileira. Nas próximas edições, 70 bandas de todo o Brasil já se inscreveram para encorpar o coro, no que promete ser uma revolução do mercado musical e de entretenimento, além de uma grande invasão da indie música na mídia e nos ouvidos do público.

Site BH Indie Music
Concentração de idéias no Orkut

Momentos I BH Indie Music

Mais sobre BH Indie Music - por Club Social

Mais sobre BH Indie Music
por club-social em June 5th, 2008 as 12:51 pm



Nos dias 14 e 15 de junho, Minas Gerais vai ser o palco de um grande evento de música independente, o BH Indie Music. Para saber mais sobre como será este grande festival, conversamos com Malu Aires, uma das organizadoras desta festa.



Malu Aires em Junkbox
Como surgiu a idéia do BH Indie Music?
Malu Aires - Tenho um banda - Junkbox, que desde sua origem já propunha no cenário independente seu campo de atuação. As letras são em português, a formação é convencional (guitarra, baixo e bateria), mas fazemos um trabalho musical que está diretamente agregado ao resultado sonográfico. Propomos uma música alternativa à cultura de massa.
Já tinha em mente todas as dificuldades em ser independente e sabia das necessidades de trabalhos como da Junkbox para a aceitação da mídia e do público. O equivocado retrato que faziam da música independente na falta do entendimento dos críticos de que somos parte da cena com consciência do nosso propósito que é avesso ao sucesso popular. E o de que não éramos nem órfãos de gravadoras, nem amadores, iniciantes, foi nosso primeiro acorde. Sabia que sozinha não conseguiria explicar nada a ninguém. Pareceria causa própria e marketing individual. Já em coro, a voz é mais alta. A causa é mais justa, as ações democráticas e as conseqüências rápidas.
A idéia surge no final de 2007, num tópico de orkut. Sou defensora árdua da casa de shows Matriz, aqui em BH. O espaço é bacana, um “porão” em uma das construções mais antigas da cidade, arquitetura projetada por Niemayer. Além desse charme, tem à frente um verdadeiro comprador da causa alternativa, o Edmundo que disponibiliza toda a capacidade técnica (sonora, videográfica) para as bandas, sem custo de locação de nada. Assume todos os custos da produção musical em BH, paga a divulgação, técnico de som e, em nenhuma das vezes, se abate com os prejuízos. As portas sempre estão abertas.
Daí, passeando pela Comunidade, lancei uma pergunta num tópico: “Onde estão os indies da Matriz?”Todos os independentes já passaram por lá, ao menos duas vezes por ano. Eles que estavam calados e acanhados com a falta de movimentação da cena, começaram a aparecer. De repente, tínhamos algum movimento.


Qual o objetivo do evento?
Malu Aires
-As questões levantadas pro início do BH Indie Music eram: Se temos um espaço com infra-estrutura e técnica em BH ao nosso dispor, porque não estávamos tocando? Onde estava sendo divulgado nosso trabalho? Por que não temos outros espaços para nos apresentar em BH com freqüência e nas mesmas condições da Matriz? As bandas tinham público ou amigos? Vocês sabem o que é ser indie? O que será do futuro fonográfico e da indústria indie daqui há poucos anos? Vocês são gestores e compreendem as responsabilidades a que devem se ater na logística de uma carreira independente?
Já temos respostas para o que pensávamos serem nossas preocupações individuais. Estamos trocando idéias, experiências e conhecimentos.
A falta de um trabalho sério, digo administrativo, da cena independente por muitas bandas, músicos e produtores, está matando muita gente talentosa. As bandas conseguem sobreviver, no limiar do desespero, por 10, 12 anos. Depois, não conseguem produzir mais discos, fica cada vez mais difícil pagar o custo de estar no palco, o público desaparece nesse tempo e o que era uma capacidade nata profissional, vira hobby.Ser gestor do próprio trabalho é a responsabilidade ao ser independente. Só assim estaremos inseridos no mercado comercial, podendo dar continuidade à nossa produtividade e vivendo dela.
Assumir uma postura digna com a própria independência, observar que a cena é maior que nossa sala de ensaio e respeitar o trabalho do outro, já que sabemos que a coisa não é fácil pra nenhum de nós, era o princípio de uma movimentação sadia.
Não estamos lançando bandas, nem fazendo política cultural, estamos nos organizando e fervendo para prepararmos uma verdadeira invasão indie no mercado.

Qual o perfil das bandas que vão participar do BH Indie Music?
Malu Aires
- Colocamos algumas regras para que o trabalho da organização fosse sério, já que não queríamos nenhuma curadoria: tem que ter disco, não importando o formato, tem que ser independente, não vale quem tem contrato com selo ou gravadora e tem que querer participar e trabalhar junto.
O I BH Indie Music tem 18 bandas independentes. Bandas com dois álbuns, um, lançando agora, banda que compõe em inglês, português, poesia, banda que não tem guitarra, mas atabaque, bandas com oito integrantes, bandas indie pop, alternativo, punk… Temos uma verdadeira miscelânea e genuína união de indie alternativo.
O mais importante frisar no que todas têm em comum, é a responsabilidade profissional. Todas com material em ordem e de alta qualidade profissional.
No I BH Indie Music, todas são de Minas Gerais. Nas próximas edições, abriremos as portas pra todas as bandas do Brasil.

E a idéia é que este festival seja realizado periodicamente?
Malu Aires
-Sim. Esperamos que o BH Indie Music seja uma vitrine para as bandas independentes e o fortalecimento do público de bandas independentes.
Depois do deadline de inscrições do I BH Indie Music, apareceram mais tantas bandas e do Brasil inteiro. Tive que pensar rápido na continuação do BH Indie Music e em prazos mais curtos entre as edições que prometem ser bimestrais.



Conheça o site do BH Indie Music


Veja os sites da banda Junkbox:
http://www.youtube.com/user/maluairesjunkbox
http://www.myspace.com/junkboxmaluaires

Assista ao vídeo Jingle da Junkbox:









Indie Music
por club-social em May 28th, 2008 as 3:27 pm


A música independente vai tomar conta de Belo Horizonte. Está chegando o I BH Indie Music. O evento será nos dias 14 e 15 de junho e promete mostrar ao Brasil que Minas também é um grande palco para as bandas independentes.

Organizado por Malu Aires, líder da banda Junkbox, o festival nasce com a proposta de dar oportunidade para que todos possam mostrar seu trabalho. Na programação, estão 18 bandas já conhecidas no cenário alternativo, como: Junkbox, Ragna, Antenafobia, Carolina Diz, Dmor e Tênis, que se revezam no palco durante os dois dias do evento.

Saiba mais, visitando o site: http://bhindiemusic.multiply.com/

Confira a Programação:

GRADE I Dia 14/06 Sábado
Horário: 14h (censura 14 anos)
SEU GARCIA (Ouro Fino)
GARDENAIS
ANTENAFOBIA
STEREOTAXICO
PERTPLAY (Ouro Branco)

GRADE II Dia 14/06 Sábado
Horário: 21h (censura 16 anos)
CURVED (Itabira)
MACUMBA
HANK
RAGNA
MEIO FIO

GRADE III Dia 15/06 Domingo
Horário: 14h (censura 16 anos)
TRILOCO ALEGRIA ALEGRIA
4º DO SEBASTIÃO (Ribeirão das Neves)
JUNKBOX
AS HORAS
CAROLINA DIZ
TÊNIS
CINCO RIOS
DMOR

flyer do evento

Entrevista cedida por Malu Aires à Movin´ Up

Trecho da Entrevista para o blog Movin´Up cedida por Malu Aires, líder da banda independente Junkbox e Organizadora e Idealizadora do movimento BH Indie Music.

Written on 13:56:00 by Maurício Angelo

Como prévia de uma grande matéria que a Movin' Up está realizando sobre todas as transformações ocorridas no mercado mundial da música nos últimos anos e o cenário independente no Brasil, resolvi publicar aqui todas as 7 entrevistas feitas. Como apenas algumas declarações serão aproveitadas na reportagem final e dado o ótimo resultado das respostas, creio que é de interesse geral e de todos aqueles que alimentam a cena que isto pudesse vir a tona de forma completa.

Foram direcionadas perguntas semelhantes à 7 nomes da cena indie brasileira: Léo Santigo, editor do portal Fora do Eixo, Malu Aires, produtora e idealizadora do BH Indie Music, Christian Camilo, vocal e guitarrista da banda Instiga, Eduardo Ramos, fundador da Slag Records, Felipe Gurgel, da equipe de produção do projeto Noise-3D e membro do grupo O Garfo, Dary Jr., vocalista do Terminal Guadalupe e Paulo Floro, editor da revista eletrônica O Grito. As respostas dão um bom panorama do que acontece atualmente no mercado brasileiro/mundial e das opiniões de pessoas relevantes para a cena. As entrevistas estão reproduzidas na íntegra, sem nenhum corte. Aproveitem.

Leia a Matéria Completa


Malu Aires - Produtora de shows e idealizadora do festival BH Indie Music

Quais as principais características do mercado independente de música hoje em dia? Como uma banda iniciante e/ou sem apoio de algum selo pode conquistar seu espaço?
O mercado de música independente sempre existiu desde que o fonograma ganhou nome. As pessoas gravavam e ficavam andando léguas com um LP produzido com todo o dinheiro que tinham, atrás de gravadoras que pudessem prensá-los em larga escala, ou refazê-los em estúdio com tudo pago. Depois, as K7´s (fitas demos) fizeram esse papel de forma mais barata. Quem não conseguia gravadora, vendia de mão em mão em show aberto.

Quando entra a tecnologia digital, os CD´s tomaram espaço do K7. Mas como a mídia era a mesma usada no comércio das lojas, a definição "independente" teve que se fazer necessária para distinguir um trabalho de major, a um trabalho indie - feito com as próprias mãos.

A produção fonográfica, antes restrita à pessoas jurídicas, ganhou autorização independente à pessoas físicas - os autores. O termo "Independente" se calçou legalmente.

Hoje, com a morte prenunciada das gravadoras e com os selos fazendo exclusivo papel de distribuição, os independentes ficaram mais organizados e, vendo que a vendagem dos discos se devia a produtividade artística de shows, montavam suas próprias "barraquinhas" e consignavam cinco cópias por lojas onde passavam. A terceirização se fez desnecessária.

Queria deixar bem claro que independentes (bandas ou artistas) não são iniciantes. É jocoso e desrespeitoso esse termo. Fazer um disco, gravá-lo, mixá-lo e masterizá-lo de forma profissional, não é barato, nem tarefa para amador. A demanda de trabalhos independentes eclodiu em razão de uma nova postura para tratar a música como arte. Os artistas existem, os discos estão prensados, encapados e distribuídos, os shows sendo apresentados ao público, vindo ou não um executivo de gravadora interessado. Não somos órfãos das majors. Somos genuinamente e conscientemente independentes. Estamos no BH Indie Music, trabalhando com artistas que já possuem disco ou discos, já estão inseridos no mercado fonográfico e vendem discos de mão em mão há muitos anos.

O início de uma banda, sua formação, ensaios, composição de faixas, gravações demos, produção fonográfica de disco de trabalho, já foi superado. Uma banda iniciante que queira se definir independente, tem que ter disco e com registro fonográfico no ECAD. Tem que ter estrada, consciência logística, exercício profissional e legal do seu patrimônio intelectual para se definir independente. Sem esses cuidados atentos, um artista, um coletivo, não pode agir de forma séria e segura no mercado fonográfico. E, se depois de tudo isso, procura um executivo pra fazer o trabalho pesado, perde o título indie. O independente é auto suficiente e auto gestor.

Venho trabalhando para um mercado comum entre o comercial, hoje praticamente de massa e o independente que, organizado, ganha respeito, visibilidade e competitividade artística comercial. O que acha das novas formas de se vender música, como SMD, ITunes, comércio de faixas digitais em máquinas na rede Wall-Mart, e caminhos como o MySpace e outras ferramentas?
Acho que um passo importantíssimo e respeitoso, vem fazendo o TramaVirtual. Este sim está atento ao direito reservado do autor e também cumprindo o papel de comercialização de fonogramas independentes no Brasil. É pioneiro e merecedor de atenção e imitação. As bandas que não estão atentas ao seu patrimônio (obra composta) que é intransferível e legalmente protegido em lei, contra duplicações exibições e distribuições não-autorizadas, perde em auto-estima. Desvaloriza o mercado independente que é rico e exclusivo em liberdade criativa.

Hoje, estes sites movimentam milhões em patrocínios. Publicar obras nestes sítios, aceitando termos de cessão aberta é comprometer com a propriedade do único bem que o artista tem - sua música, sua obra, sua execução conexa, seu fonograma e seu direito de propriedade sobre ela. As maravilhas de benefícios que se publicam dia-a-dia, não contam esse outro lado da história. Os artistas independentes ainda não ganham com shows para que seja aceito o discurso de uma divulgação compensatória e lucrativa. A obra é dada. Se contabilizada, teríamos no Myspace mais de mil discos vendidos por artista independente.

A tecnologia está chegando e trazendo todo mau hábito já exercido pelas gravadoras quebradas. Muitos artistas independentes vêem qualquer oferta como oportunidade. E algumas oportunidades podem selar a morte de suas carreiras, bandas e direitos sobre suas obras.

Mas a tecnologia a serviço da Lei do Direito Autoral, da Propriedade Intelectual e da distribuição transparente destes direitos, será sempre bem-vinda.


Para os produtores de shows, como este cenário afeta os eventos? Facilita ou não? Como é estar presente neste novo mercado, modificado tanto na forma de se vender quanto na mentalidade do público consumidor?
Temos nós, artistas independentes, que nos mantermos em alerta para não nos tornarmos "artistas virtuais", com fonogramas digitalizados sem registro de autoria no Myspace e shows apresentados pelo play do YouTube.

Fonogramas dispersos não compõem uma obra, como exerce o papel do álbum em começo, meio e fim. Quem mais deverá agradecer daqui há alguns anos, é o público quando, disco, show e faixa forem tratados com igual atenção e zelo pelo artista.

Devemos estar atentos de que o mercado musical de entretenimento, com a invasão do cenário independente, pede mudanças e posturas diferenciadas ao que vinha sendo empregado pelo mercado de massa. As mídias não são convencionais, são eletrônicas e alternativas, também se faz necessária mais veiculação espontânea extinguindo o famoso jabá e publicações pagas. O público também se difere em idade e exigência, agora, estando mais informado do que nunca. E o tempo é mais longo para quem emprega capital próprio e privado nas produções.

Se a tecnologia avança em visibilidade e divulgação de um trabalho independente, que os produtores usem essa informação como ferramenta de promoção de seus eventos. Devemos somar recursos com inteligência e equilíbrio de ações para um longo prazo.

Os shows e os discos, sempre foram tratados de forma distante, mas congruente. Discos vendem shows e shows vendem discos. Mas produtores de eventos e shows não são, necessariamente os produtores fonográficos e, muitos, estão se preocupando com bilheteria e número de cervejas vendidas, mais que grades de programação e tecnologia sonora.

Mais atitude com a produção artística e menos postura de produção musical, pede a cena independente. Uma atenção única centrada em benefício do artista independente e sua performance, geraria uma auto-sustentabilidade maior para as bandas e para esse novo mercado de música. Boa performance com qualidade de exibição sonora atrai a vendagem de discos, que deveriam ter sempre exposição nos locais de show - festivais e casas. Um supermercado de ofertas dos produtos gerados pelo artista, num mesmo local. O show é a exposição física - essa é a visão imediata que devemos ter, na gestão do entretenimento sobre o cenário atual independente.

Os produtores de shows e também de casas, estão perdendo um filão de mercado quando não enxergam o apelo que a música independente pode criar em benefícios de atrativo ao público, quando, em fato, ele espera sempre ser surpreendido.

Mas o avanço comercial de trabalhos independentes, promete mudanças ainda mais drásticas em toda a máquina do entretenimento musical convencional. É aguardar mais alguns poucos anos e, logo, estaremos surpresos com a auto-gerência que os independentes podem desenvolver, se não surgirem, há tempo, parcerias verdadeiramente colaborativas.

Errata: Malu Aires não atua na área de produção de shows (mercado do entretenimento) como mencionado. Malu Aires é artista, solista e guitarrista da banda Junkbox, compositora (músicas e trilhas) e intérprete. Nas áreas de produção, atua como diretora executiva, produtora musical, artística e fonográfica (independente). Ainda com Junkbox, atua nas áreas de direção de arte e roteirização.

Leia também O Fim do Mundo Como o Conhecemos e O Novo Mercado da Música


Links:

BH Indie Music

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Programação I BH INDIE MUSIC

PROGRAMAÇÃO DO I BH INDIE MUSIC NOS 14 E 15/06
Local Eleito: MATRIZ

O maior movimento de bandas independentes, nasce em BH.
Por dois dias, 18 bandas passaram pelo palco da mais agitada casa de BH, famosa por abrigar a cena indie em todas as suas vertentes.

Confira como foi a Grade de Programação:

SÁBADO DIA 14
Hor: 14h (censura 14 anos)

SEU GARCIA (Ouro Fino)
GARDENAIS
ANTENAFOBIA
STEREOTAXICO
PERTPLAY
(Ouro Branco)

SÁBADO DIA 14
Hor: 21h (censura 16 anos)

CURVED (Itabira)
MACUMBA
HANK
RAGNA
MEIO FIO


DOMINGO DIA 15
Hor: 14h (censura 16 anos)

TRILOCO ALEGRIA ALEGRIA
4º DO SEBASTIÃO
(Ribeirão das Neves)
JUNKBOX
AS HORAS
CAROLINA DIZ
TÊNIS
CINCO RIOS
DMOR


apoio :
MTV MINAS BH LADO B TEMPO DO ROCK MERCOTAPE ESTÚDIO OXIDO PADARIA FLÓRIDA


Matriz
Rua Guajajaras, 1353 - Terminal Turístico JK

Vídeos do I BH Indie Music

Imagens de Marco Antônio.


I BH INDIE MUSIC - Primeira Grade

O primeiro dia do BH Indie Music abriu com 5 bandas que dividiram o palco do Matriz em 5 horas de show.



A banda Seu Garcia abre a o I BH Indie Music, às 15:30h do sábado.
A banda tem origem em Ouro Fino/MG.
Seu Garcia - disco, foi o mais vendido em todo o I BH Indie Music.




A banda Gardenais no I BH Indie Music.
Com 2 álbuns independentes já lançados, Gardenais é um trabalho de destaque e de longa trajetória em BH.




Antenafobia é um trabalho que se consolida no álbum independente Insônia/2003.
Com uma explosão de cordas, dá o recado - muito rock e melodia.




O trio do StereotaxiCo reage com a cena do indie pop.




I BH INDIE MUSIC - Segunda Grade

Já no começo da noite, ainda no sábado, o BH Indie Music abriu a grade com outras 5 bandas que mesclaram punk rock, étnico e alternativo no palco do Matriz em mais 5 horas de show.



O Curved é um quarteto de Itabira/MG.
O EP lançado Water Cleans traz uma influência punk rock em vocal saxão.





Macumba é uma proposta ousada para a cena independente.
Instrumentação de palco diferenciada em atabaques e percussão.
O universo passeia em poesia urbana pelas sonoridades e temas do candomblé.





Hank lançou seu EP no I BH Indie Music.
O trio tem fortes influências do novo rock britânico.





Ragna traz a surpresa agradável da participação especial do Julgamento.
Com 3 discos lançados, o Ragna apresenta um trabalho independente sofisticado em palco, trazido pela experiência do tempo e da estrada.





O Meio Fio é a mais jovem banda do I BH Indie Music. Como vantagem, o quarteto contagia o público com carisma e frescor sonoro, fechando esse primeiro e longo dia do BH Indie Music.





I BH INDIE MUSIC - Terceira Grade

Durante todo o domingo o BH Indie Music apresentou ao público 08 bandas em mais 8 horas de rock alternativo.
Algumas destas, você assiste aqui.








O Trilôco Alegria Alegria é formado por músicos feras da cena mineira. No trio, procuram suas influências para compor um trabalho voltado ao reggae, soul e ska.





A cena de Ribeirão das Neves é aqui bem representada pela banda 4º do Sebastião. Indie pop para o vocal feminino de Karine.





A banda Junkbox têm em sua criação o real espírito indie. Sobreposições vocais em semi-dissonância, letras de começo, meio e fim, composições instrumentais e experimentais e faixas que passam os cinco minutos. Liderado por Malu Aires, o trabalho existe há 8 anos.





A banda As Horas trafega pelo punk rock. Mais centrada na sonoridade do fim de 70, retomam ao rock o discurso romântico e outros temas urbanos em português.





terça-feira, 17 de junho de 2008

BH INDIE MUSIC - BANDAS

O movimento BH INDIE MUSIC nasceu com a proposta inédita de promover a cena em BH da música independente e alternativa.
É um movimento gerado pelo intercâmbio natural de todas as bandas independentes. Uns conhecendo o trabalho dos outros, fazendo-se notar a amplitude e a diversidade da cena.
Sem elitismo, nem escolhas, o espaço é dividido para troca de idéias, informações e shows entre as bandas. O que prevalece é a força da união.Aqui a independência é assumida como mote de uma criatividade livre.

Seja bem-vindo ao mundo independente!

Organização e Idealização : Malu Aires




BANDAS PARTICIPANTES



GRADE I



GRADE II



GRADE III





Player I BH Indie Music


AGENDA DE SHOWS DAS BANDAS
Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More